Descubra os primeiros passos para investir em renda variável na bolsa de forma consciente
Quando um investidor deseja explorar novas possibilidades no universo dos investimentos, é importante conhecer bem as opções disponíveis. A renda variável, por sua natureza diversificada, pode oferecer oportunidades interessantes para quem se dedica a entender esse mercado e a identificar alternativas alinhadas aos seus objetivos financeiros.
Investir em ações ou fundos imobiliários, como o MXRF11, pode ser mais acessível, econômico e seguro do que parece. Para quem ainda não deu os primeiros passos no mundo da renda variável ou não sabe por onde começar, este conteúdo pode auxiliar nessa jornada.
Acompanhe e descubra tudo o que precisa saber sobre renda variável. Descubra também como ela pode contribuir para você alcançar os seus objetivos financeiros.
Este conteúdo tem caráter meramente informativo e não constitui recomendação de investimento.
O que é renda variável
Muitas pessoas acreditam que renda variável significa um investimento cujo rendimento “varia” ao longo do tempo, o que está parcialmente correto. Contudo, uma definição mais precisa seria: ela é um tipo de investimento em que os retornos não são previamente definidos.
Em outras palavras, o investidor não tem como saber exatamente quanto receberá de rendimentos enquanto possuir aquele ativo.
Imagine um investimento de renda fixa, como um CDB que oferece 100% do CDI. Nesse caso, como o CDI está diretamente relacionado à taxa Selic, atualmente em 12,25% ao ano, o investidor tem uma boa previsibilidade de quanto sua aplicação renderá.
Já os ativos de renda variável não oferecem essa previsibilidade. Seu potencial de valorização pode ser significativo, com ganhos capazes de atingir 20%, 50% ou até dobrar ao longo do tempo. Além disso, alguns desses ativos permitem construir uma fonte de renda passiva no longo prazo, como os dividendos pagos por algumas empresas.
Na renda variável, o potencial de retorno financeiro de um ativo tende a ser maior do que na renda fixa. Porém, esses investimentos também estão sujeitos a oscilações, o que pode levar a variações no valor dos ativos ao longo do tempo.
Enquanto a renda fixa é uma opção mais previsível, ideal para objetivos como a formação de uma reserva de emergência, a renda variável oferece oportunidades para quem busca construir patrimônio no longo prazo, assumindo um pouco mais de risco em troca de retornos potencialmente maiores.
Ativos de renda variável
Assim como a renda fixa oferece opções como CDBs e Tesouro Direto, a renda variável também apresenta uma ampla variedade de alternativas. Confira os principais tipos de ativos que podem ser negociados diretamente na bolsa de valores.
Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários (FIIs) são investimentos que direcionam recursos para ativos ligados ao setor imobiliário. Eles podem adquirir imóveis, como galpões logísticos e shoppings, para alugar a terceiros, ou investir em títulos de renda fixa associados ao mercado imobiliário, como CRIs e LCIs.
Por exemplo, imagine um shopping que precisa expandir sua área comercial. Agora, suponha que o proprietário não deseje buscar financiamento bancário. Nesse caso, ele pode criar um FII e vender cotas desse empreendimento na bolsa de valores. Assim, qualquer investidor pode adquirir uma parcela do shopping, contribuindo para sua expansão.
Essa dinâmica beneficia tanto o proprietário quanto os investidores. O dono do shopping consegue ampliar o espaço e aumentar os lucros sem recorrer a dívidas bancárias, enquanto os investidores podem se tornar “cotistas” do empreendimento por um valor acessível, sem haver a necessidade de gastarem um montante muito elevado para adquirirem um imóvel inteiro.
Independentemente do tipo de FII, a legislação exige que pelo menos 95% dos lucros sejam distribuídos aos cotistas na forma de proventos. Logo, isso torna esses fundos uma alternativa interessante para quem busca gerar renda passiva.
Apesar de serem classificados como fundos, os FIIs são negociados na bolsa de valores da mesma forma que ações. Por isso, eles fazem parte da renda variável e estão sujeitos às oscilações de preço do mercado.
Ações
Imagine alguém que tenha em mente começar a investir com R$ 1.000. Mesmo com um valor inicial modesto, essa pessoa pode entrar na bolsa de valores e adquirir ações de diversas empresas, tornando-se sócia de cada uma delas.
Ser sócio de várias empresas com apenas R$ 1.000? Sim, é possível. As ações constituem-se em pequenas frações de empresas que estão sendo negociadas na bolsa. Sempre que um acionista compra uma ação, está adquirindo uma parte proporcional daquela companhia.
E não é verdade que apenas pessoas com grande poder aquisitivo investem em ações. A bolsa de valores é uma das formas mais acessíveis de investimento, permitindo que o investidor adquira ações de grandes empresas brasileiras por valores a partir de R$ 10.
Além disso, investir em diversas empresas também ajuda a diluir os riscos. Por exemplo, ao montar uma carteira diversificada com 10 ativos, mesmo que um deles tenha desempenho negativo, os outros podem apresentar valorização suficiente para equilibrar o resultado, trazendo um retorno positivo no geral.
Portanto, é essencial considerar os riscos envolvidos e adotar uma estratégia de investimentos diversificada e bem-planejada. Conhecer o seu perfil de investidor e avaliar as diferentes opções disponíveis, levando em conta setores como energia, tecnologia e outros que se alinhem com seus objetivos, é fundamental para tomar decisões mais acertadas e construir um portfólio sólido.