Compra a casa própria é o sonho de muitos brasileiros e sinônimo de bastante esforço e economia. Para te dar uma mãozinha nessa missão, há diferentes alternativas de financiamento imobiliário, as quais dão um empurrãozinho nesse sonho.
Mas antes de adquirir a casa nova ou apartamento, por exemplo, é necessário saber como cada tipo de financiamento imobiliário funciona, o que permite que você entenda aquele que está conforme seu orçamento e suas preferências.
É necessário avaliar bastante os detalhes de cada um, bem como as taxas de juros (que sempre terão) e o tempo para quitação da dívida. Isso pois, em uma operação de financiamento, existem cláusulas que definem o valor das prestações. Afinal, ela é o ponto mais importante aqui, pois, dependendo de como é formada, os valores podem aumentar ou diminuir ao longo da quitação da dívida.
Mais um ponto: a prestação é dividida em juros e amortização. A amortização é o que está sendo restituído ao banco pelo dinheiro emprestado, enquanto os juros é aquele valor referente ao empréstimo desse dinheiro por parte do banco. Não se esqueça que você paga juros sobre o saldo devedor, isto é, aquilo que ainda falta restituir a instituição financeira.
Além disso, é preciso ter um fiador para o seu empréstimo. Mas, nem sempre quem tem financiamento pode ser fiador. Logo, é preciso avaliar as instituições financeiras acerca disto.
Veja alguns tipos de financiamento imobiliário
Para fazer o melhor investimento, é necessário entender todas as possibilidades disponíveis no mercado. Ademais, uma questão importante é que existem diferenças entre os tipos de financiamentos imobiliários, dependendo da instituição bancária.
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
Esse tipo de financiamento imobiliário disponibilizado pelo SFH, o interessado em adquirir um imóvel pode utilizar seus recursos do FGTS e de contas poupança para consiga a liberação de crédito.
Geralmente, grande parte dos financiamentos imobiliários do Brasil utiliza essa modalidade. Ela foi criada para ajudar o mercado imobiliário e, por isso, é regida Lei nº 4.380 de 1964 — norma que dispõe sobre o tema.
Através do SFH, ficou mais simples obter a aprovação do financiamento, até mesmo, para as famílias que anteriormente não conseguiam financiar a casa própria. Isso pois, segundo as características desse financiamento, até 80% do valor do imóvel pode ser financiados, incluindo as despesas acessórias. Confira mais aspectos desse tipo de financiamento:
- Custo Efetivo Total (CET) contém alíquotas e seguros habitacionais – como Danos Físicos do Imóvel (DFI), Invalidez Permanente (MIB) e Morte;
- Custo Efetivo Máximo (CEM) não pode ser maior que 12% anualmente;
- O valor de avaliação total do bem não deve ser maior que R$ 1,5 milhão.
Dessa forma, para que haja a possibilidade de contratar essa modalidade, a mesma família não pode ter outro em aberto. Ademais, é necessário contar com o correspondente a 10% do valor total do imóvel para conseguir usar o FGTS como abatimento.
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)
Em circunstâncias onde a transação imobiliária não se enquadra no SFH, o financiamento SFI pode ser utilizado, dado que ela consegue suprir suas demandas. Geralmente, o SFI é usado pelos investidores do ramo imobiliário, bem como para financiar imóveis de valores altos, principalmente, os localizados em grandes centros urbanos, como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.
Com o SFI, as famílias podem comprar apartamentos e casas sem muita burocracia, além de conseguir ótimas taxas, já que existe a chance de negociar com a instituição financeira. Contudo, nesse tipo de financiamento, não existe a possibilidade de usar o FGTS para abater ou quitar o valor do imóvel.
Programas habitacionais
Há ainda os programas habitacionais desenvolvidos pelo governo federal, onde o objetivo é possibilitar a obtenção de imóveis para famílias que possuem baixa renda e, consequentemente, diminuir o déficit habitacional do país.
Nessa modalidade, as famílias devem preencher exigências que possibilitam a aquisição da casa própria de forma facilitada, com benefícios como juros reduzidos e, até mesmo, subsídios.
Antes, o programa habitacional em vigor era o Minha Casa Minha Vida (MCMV). Contudo, ele foi reformulado e, hoje em dia, existe o Programa Casa Verde e Amarela que auxilia famílias com renda mensal de até R$ 7.000,00.
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